Não precisamos de sacerdotes

Cristo é o nosso grande Sumo Sacerdote.

Os versículos 14, 15 e 16 do capítulo 4 da carta escrita aos hebreus servirão como base para a nossa reflexão hoje.

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 4:14-16

Hebreus 4:14-16 [ACF]

Nessa carta destinada aos hebreus, o autor (que não se identifica na carta) combate diretamente os costumes da antiga aliança que ainda eram mantidos por aquele povo. Nos primeiros capítulos (1-3) da carta, ele mostra que Jesus realmente é maior que todos os seres celestiais e terrenos.

Ao final do capítulo quatro ele vem mostrar que Jesus, inclusive, é mais importante que os principais líderes religiosos da antiga aliança: "Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus".
No antigo testamento, na antiga aliança, para que os pecados do povo de Israel fosse perdoado, era necessário que animais morressem. Animais eram sacrificados em prol da purificação dos pecados do povo de Israel. Esses sacrifícios eram feitos por um certo grupo de israelitas denominados "sacerdotes". O líder dos sacerdotes era chamado "sumo sacerdote", este era responsável pela organização dos cultos e dos sacrifícios (Lv 16:32).

Os sacerdotes antigos, tinham a obrigação de oferecer os sacrifícios do povo. Sem muito se importar com "detalhes" dos pecados, eles não queriam saber quais os pecados daqueles que estavam levando os animais ao sacrifício, eles simplesmente faziam a cerimônia. Diferente disso, o autor nos mostra Jesus, que se importa conosco, "com as nossas fraquezas".

Outra coisa também que ele deixa evidente é que Jesus não foi alguém que viveu em um meio diferente daquele povo, mas sim "como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado". Cristo viveu em um contexto bem parecido com o qual se encontrava aquele povo, e com o nosso também, mas nem por isso Ele pecou da mesma forma como nós pecamos. Ele se manteve puro.

Depois de mostrar tudo isso, o autor faz um convite àquele povo, chamando-os a se achegar ao "trono da graça". Ele convida o povo a estar mais próximo do Senhor, mostrando-os que tudo o que a lei estabelecia foi cumprido na cruz com Cristo e que agora eles (e nós também) alcançamos, verdadeiramente, a misericórdia de Deus e o completo perdão dos nossos pecados, não precisando mais de algum outro sacerdote, além de Cristo, para oferecer o nosso sacrifício.

E, além disso, ao nos aproximarmos de Cristo, passaremos também a obter ajuda nos momentos em que realmente precisarmos, "nos momentos oportunos", provando que o nosso Senhor realmente nos conhece e entende, isso se dá pois Ele "assim como nós, em tudo foi tentando".

Essa foi uma rápida reflexão que o Espírito Santo me deu e achei interessante trazer para compartilhar também com vocês, não precisamos que outras pessoas ofereçam sacrifícios pelos nossos pecados, pois há 2000 e alguns anos atrás, O cordeiro sem mácula já foi sacrificado em nosso lugar e nos deu acesso ao trono da graça!

Por Arlan Dantas

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